sábado, 31 de outubro de 2009

Síndrome da Modernidade e Psicossomatização


Vivemos numa época moderna. A imagem do homem moderno é a do "executivo dinâmico", aonde a onipresença e o poder soberano da mídia, a armadilha do materialismo, a aceleração permanente do nosso cotidiano nos levaram, pouco a pouco, a confundir vida com existência, vida com agitação, vida com frenesi. Porém essa corrida desenfreada nos distancia de nós mesmos cada vez mais e nos esvazia do nosso próprio conteúdo. Somente a morte ou a doença nos coloca, por obrigação ou à nossa revalia, novamente diante de nós mesmos. Nesse momento, a confusão é grande.

O que significa esse corpo que nos faz sentir dor? Esses males, na realidade, são sinais de alerta, testemunhas dos nossos desequilíbrios, mas não podemos ouvi-los e, menos ainda compreendê-los. Ninguém nos ensinou de fato a traduzir tudo isso. Nossa ciência parcial separou nosso corpo do nosso espírito.

A proposta aqui é fazer com que nossos ouvidos se abram. Vamos aprender a identificar e a compreender nossas dores, tensões e sofrimentos, a fim de poder detectar a recepção da mensagem e de fazer o que for necessário para que isso mude.Vamos, enfim, desenvolver o ser humano à sua ambiência e à sua globalidade.

- M. Odoul (ilustração: USP)

2 comentários:

  1. "A tendência atual da ciência médica, por interpretar erroneamente a verdadeira natureza da doença e por fixar toda a atenção, com sua visão materialista, no corpo físico, tem aumentado sobretudo o poder da doença; em primeiro lugar, por desviar a atenção das pessoas da verdadeira origem da enfermidade e, portanto, da estratégia eficaz para combatê-la; em segundo, por localizá-la no corpo, obscurecendo, assim, a verdadeira esperança de recuperação e criando um enorme complexo de doença e medo, complexo que nunca deveria ter existido."
    - Dr. Bach

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  2. You say what I feel in my body, this miracle of life, which works at a level of integrated complexity of biochemical processes to give our soul a flexible and caring home. For person who has felt pain for more than half of a life time now, it was you in the end who taught me what to do with it and despite the fact that I will never be 100% well again, due my failure of listening in the first place to my pains, you gave me the one tool that allowed me to live to best possible with my body. You gave the capacity to listen and so I can treat myself for most of it.
    Kisses dear
    P.S.: No one really seem to realise how much poetry and art there is in the body and how it inspires daily millions of people.

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