domingo, 8 de novembro de 2009

Prazer e Movimento

Relação entre Mecânico e Energético

Inúmeras escolas terapêuticas bastante difundidas consideram em seus métodos apenas a esfera do sutil, os campos energéticos etc., induzindo a uma desvinculação destes com os centros corporais concretos. Para mim, o sistema mecânico e as trajetórias elípticas do movimento são a base de nossas funções mais sutis, ou energéticas, a exemplo da "respiração primária" de que falam os osteopatas e da "energia" da medicina oriental.

O esquema das trajetórias elípticas pode ser visualizado como um processo no qual determinado centro se subordina a outro, porém mantendo uma identidade própria, e este centro a outro ainda. Se quisermos, podemos ampliar indefinidamente essa imagem de elipses associadas ou subordinadas umas às outras, e incluir mesmo elipses e centros localizados fora de nosso corpo, no sistema solar e nos pontos mais distantes do sistema celeste.

O corpo humano foi concebido para utilizar uma organização própria que permite um aproveitamento máximo de sua energia, isto é, despender o mínimo de energia para o máximo de rendimento.

Tome-se como paralelo dessa mecânica humana o exemplo de um objeto lançado ao espaço sideral. Inicialmente a nave, satélite ou o que for exige grande quantidade de energia para colocar-se em órbita. Mas a partir daí, consumirá o mínimo de combustível, penas para fazer pequenas correções de trajeto. Nesse estágio, essa nave aproveitará a energia das próprias órbitas dos corpos celestes para prosseguir seu curso.

Assim também é no corpo humano durante a realização de um gesto. Se o impulso ou energia respeita as trajetórias elípticas correspondentes aos diversos segmentos ostemomusculares, essa energia será melhor aproveitada- ou poupada- gerando mais conforto e refinamento para o movimento. Isso significa também diminuir as solicitações dirigidas ao sistema nervoso central, se pensarmos que uma mecânica bem ordenada, funciona quase sozinha, após o impulso inicial ter sido dado e certas autonomias terem se estabelecido. Ou seja, flexores e extensores se coordenam concomitantemente, e de repente é todo o corpo que se organiza num "volume em tensão". Um gesto em tensão e torção adequadas transfere essas qualidades, a partir do segmento envolvido nesse gesto, para o todo o corpo.

Estruturação Corporal e Descoberta da Identidade

Na área científica, especialmente na Física, comprova-se que o universo é "neutro", que sua total carga positiva é compensada por sua total carga negativa. Acredito que, em sua estrutura de movimento, o corpo deve ser compreendido da mesma maneira. Em meu entendimento, contrapor corpo e espírito de forma radical foi o grande equívoco de nossa cultura. Se o espírito se contrapõe a alguma outra porção da composição humana, esta é a do psiquismo, e não a do aparelho corporal.


- Cidadão Corpo - I.Bertazzo

2 comentários:

  1. Cientistas afirmam que o corpo é apenas 25% de nós!

    É comum relacionarmos áurea, alma, espírito, chakras e energia com assuntos religiosos. Mas a ciência, através da física quântica, caminha para compreender e explicar a real presença dessas manifestações e traz novas possibilidades para o mundo moderno.

    Segundo os preceitos da física quântica, o elétron, que fica circulando em órbitas em volta do núcleo do átomo, não é uma partícula, como se pensava, e sim uma freqüência de onda. O que isso significa? Que toda a matéria composta de átomos nada mais é do que energia numa determinada freqüência, o que a torna palpável e visível aos nossos olhos.

    O mais impressionante é que essa afirmativa também cria a possibilidade da existência de outras matérias em outras freqüências que não podemos palpar e ver, mas existem! Decorrentes desta descoberta, estudos mostraram que nosso corpo representa apenas 25% da matéria que nos compõe. Os outros 75% de nós estão em três camadas de diferentes freqüências e são determinantes para nossa saúde e vida.

    Nosso corpo total é composto por quatro diferentes camadas de energia. Nós só conseguimos ver e tocar na mais densa delas - o que não quer dizer que não podemos sentir as outras. Os cientistas atribuíram nomes às camadas: física, etérica, mental e astral - da mais densa à mais sutil.

    Nessa perspectiva, a camada etérica faz a ligação entre o corpo físico, o mental e o astral. Existe uma associação direta entre o plano etérico, os meridianos da acupuntura e os chakras. Esse plano etérico já foi reconhecido em embriões - eles surgem antes dos órgãos serem formados. São os meridianos da acupuntura que organizam as células no embrião do ser humano para formar os órgãos em seus devidos lugares.

    Mais interessante ainda é a idéia de que todas as doenças que acometem o ser humano, para esses pesquisadores, primeiro ocorrem nos planos mais sutis para, em última instância, atingirem o corpo físico. Máquinas de escâner começam a ser desenvolvidas, usando o mesmo princípio da Ressonância Nuclear Magnética, para detectar a desordem nos planos mais sutis e tratá-las ainda antes de chegarem ao corpo, o plano mais denso.

    Para essas evoluções da medicina, só nos resta esperar. Enquanto isso, assumir que somos maiores do que pensávamos e desenvolver sensibilidade para entrar em contato com essa outra parte de nós pode fazer uma grande diferença. Até porque saber que nossas informações estão no ar, ao nosso redor, mas não conseguir acessá-las me soa um tanto quanto frustrante.

    Quem resistir a essas possibilidades e continuar na postura do ver pra crer pode ficar atrasado com relação aos que buscarem sentir. Aos interessados em se aprofundar nessa nova perspectiva, recomendo a leitura do livro Um guia prático de medicina vibracional.

    - Jorge Itapuã

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  2. Recomendo também a leitura do texto "Corpos do Homem e Planos do Universo", do Método DeRose. O download pode ser feito através do site http://www.uni-yoga.org.br/uniyoga.php

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